5 de Setembro: Dia Internacional da Mulher Indígena

5 de setembro foi uma homenagem a Bartolina Sisa que foi um símbolo de luta e resistência Internacional da Mulher indígena e a todas as mulheres indígenas. Bartolina 1781 liderou o exército dos Ayamara contra os espanhóis na cidade de La Paz, que durou 109 dias. Onde foi traída por alguns de seus guerreiros e entregue como prisioneira de Guerra ao governo espanhol. Foi encarcerada e recebida com pedras e no dia 5 de setembro de 1782 foi condenado à morte. Levada nua e arrastada por cavalos até a morrer e depois esquartejada. E só o que ela sonhava era a liberdade dos povos indígenas da exploração do colonialismo.

E a partir de 1893 foi homenageada e tida como símbolo Perpétuo da resistência da mulher indígena.

Como falar da luta das mulheres sem mencionar com machismo estruturado?

Ser mulher indígena é lutar por dignidade plena, ir contra a violência e o machismo estruturado e essa romantização do papel da mulher indígena como ser social e doméstico.

Ser mulher indígena é dar visibilidade a sua voz, reavivar as esperanças, as forças adormecidas e o empoderamento feminino. É desmistificar o papel da mulher e sua capacidade de inferioridade. É poder ocupar lugares políticos na educação e onde quiser. Ser mulher indígena é ser GUARDIÃ, protetora, mãe, Pajé e mesmo assim não ser tutelada. É expandir seus conhecimentos e seu reconhecimento como mulher. É somar as lutas do movimento indigenista sobre a demarcação de terra, questões sanitárias, serviços de saúde e qualidade de vida.

Como uma força gigantesca espiritual que dialoga fortemente com a mãe terra e essa espiritualidade, homens e mulheres deveriam conectar homens a terra sem preconceito, discriminação e inferioridade.

Dessa forma, precisamos nos fortalecer, nos unir, pois juntos Somos mais fortes.

A TODAS GUERREIRAS INDÍGENAS "FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHHER INDÍGENA"

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Por Beatriz Ramos Tupinikim

Acadêmica em Terapia Ocupacional - UFES e Arquitetura e Urbanismo